As mulheres têm deixado sua marca na história da aviação desde seus primeiros anos, enfrentando desafios e rompendo barreiras para conquistar espaço no setor. De pioneiras como Raymonde de Laroche e Amelia Earhart a comandantes modernas como Kalina Milani, a trajetória feminina nos ares é repleta de inspiração. Além disso, suas conquistas continuam incentivando novas gerações de aviadoras.
As primeiras mulheres a voar alto
Aida de Acosta foi a primeira mulher a pilotar um balão dirigível solo em 1903, abrindo caminho para outras aviadoras. Poucos anos depois, em 1910, Raymonde de Laroche tornou-se a primeira mulher a obter uma licença de piloto, quebrando paradigmas em uma época em que a aviação ainda era vista como exclusividade masculina. Dessa forma, a presença feminina no setor começou a ganhar força.
No Brasil, Tereza di Marzo e Anésia Pinheiro Machado foram pioneiras ao conquistar seus brevês em 1922, provando que o futuro da aviação também pertencia às mulheres. Além disso, nos anos 1950, Ada Rogato tornou-se a primeira aviadora a cruzar os Andes sozinha, demonstrando coragem e competência nos ares. Desde então, o número de mulheres que decidiram seguir carreira na aviação tem aumentado progressivamente.
Crescimento e liderança feminina na aviação
Apesar dos avanços, os números ainda mostram que há um longo caminho a percorrer. Atualmente, menos de 6% dos pilotos comerciais no mundo são mulheres e, no Brasil, apenas 3% dos pilotos registrados na ANAC pertencem ao gênero feminino. No entanto, essa realidade está mudando gradualmente.
Nas últimas décadas, mulheres passaram a ocupar cargos de destaque, assumindo o comando de grandes aeronaves comerciais e liderando operações de voo. Um exemplo notável é Kalina Milani, que fez história ao se tornar a primeira mulher piloto da VARIG e da Emirates Airlines, onde atuou como comandante por 10 anos. Além disso, Kalina fundou a Aviadoras, a Associação das Mulheres Aviadoras do Brasil (AMAB), incentivando mais mulheres a ingressarem na aviação. Esse tipo de iniciativa tem sido fundamental para aumentar a representatividade feminina no setor.
Outro nome de destaque é Monica Edo, a primeira mulher a pilotar um North American T-6 no Brasil. Com mais de 200 horas de voo nesse modelo, incluindo acrobacias e demonstrações em ala, ela inspira novas gerações de aviadoras. Dessa maneira, o exemplo de Monica reforça que a aviação é, de fato, um espaço para todos.
Mulheres no comando de asas rotativas
As mulheres também estão conquistando espaço na aviação de helicópteros, atuando em resgates, transporte executivo e aviação offshore. Um exemplo é Márcia Gallucci, que, nos anos 1980, tornou-se a primeira brasileira a obter uma licença PPH/PCH, provando que não há limites para quem deseja voar alto. Dessa forma, cada vez mais mulheres vêm assumindo posições de destaque na aviação de asas rotativas.
NexTalks: o Legado das mulheres na aviação
Para celebrar o Mês da Mulher, a NexAtlas promoverá o evento NexTalks: O legado das mulheres na aviação no dia 20 de março, às 20h. Esse bate-papo exclusivo contará com a participação de grandes aviadoras que estão transformando o setor e incentivando mais mulheres a trilharem essa jornada. Além disso, será uma excelente oportunidade para trocar experiências e conhecer mais sobre os desafios e conquistas femininas na aviação.
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A NexAtlas acredita que o céu é para todas e segue incentivando a presença feminina na aviação. Compartilhe essa história e inspire mais mulheres a decolar rumo aos seus sonhos!